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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.ecured.cu/Daniel_Ricardo_Jim%C3%A9nez_Bejarano

 

DANIEL JIMÉNEZ BEJARANO

( Colômbia )

 

        Daniel Ricardo Jiménez Bejarano nasceu em Puerto Berrío, Antioquia, Colômbia em 1963.

Advogado formado pela Universidade de Antioquia , com mestrado em Filosofia Política pela mesma universidade.

Tem colaborado em jornais e revistas da cidade e do país. Participou de algumas edições do Festival Internacional de Poesia de Medellín e ganhou prêmios de poesia como o "Luis Cernuda" na Espanha, o "Andrés Bello", o "Ciro Mendía" e o "León de Greiff" na Colômbia .
Nos seus poemas consegue recriar atmosferas e preocupações ligadas a outras áreas e tempos para as confrontar com as do homem contemporâneo e produzir novas associações, visões, significados.
Ao mesmo tempo, evoca o espírito heróico e mítico dos guerreiros, místicos, mágicos e aventureiros da Idade Média como símbolo de seu próprio destino poético pessoal e até coletivo. Ele sabe como transcender anedotas pessoais em seus versos para, em vez disso, comunicar uma experiência interior, um universo de profundo significado humano. Sua linguagem poética exibe o rigor e a maestria de um ofício que se valoriza pela paixão e pelo conhecimento.

Livros: Permanência na Melancolia ( 1992 ); Retrato com Omissões ( 1995 ); O Prazer Concedido ( 1998 );

Senhora Íntima do Espinho ( 1999 ); Salmos da Terra Negra ( 2004 )

Biografia extraída de:
https://www-ecured-cu.translate.goog/Daniel_Ricardo_Jim%C3%A9nez_Bejarano

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

MUESTRA DE POESÍA DE MEDELLIN 1950-2011Carátula: Germán Londoño. Medellín,    Colombia: 2011.  381 p.   ISBN  978-958-44-8484-0                                    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

GÉNESIS

Al tercer día conocí tu vientre y dije
"Hágase la luz".
Al quinto, lamí tus lágrimas y vi que eran buenas
porque nos lavaban a ambos.
Al séptimo descansé de ti, y vi que la serpiente
era buena como tu lengua, mansa como tus ojos abiertos.

Luego envié un ángel vestido de fuego
para que nos expulsara al uno del otro,
y poder decir:
"Al principio era el verbo, y era uno con tu ausencia".

 

ENDECHA

Por la blanca espesura de la noche,
Perfumado,
Transcurre tu aliento.

No quiero otra maravilla
Que la benéfica abstracción
Que me sume en el mundo.
Ni otro crepúsculo
Que la breve obscuridad de tu abrazo
Cuando declina en el centro de la melancolía.

 

TRIBUTO

                                    "Outside this monument, the snow
Catches, star-shaped,
In the vaginal leaves of old magnolias."
Robert Hass

I
Ignoraba que la tierra
Era redonda
Hasta que recorrí trescientos setenta y siete kilómetros
Buscando tu casa
Y llegué a la mía:
Esta soledad que cierra el círculo.
Aprendí
Que viajero es quien no vuelve,
No quien regresa.

II
Alguien dijo que la tierra era redonda como un seno,
Pero ella habló a mi oído y dijo
Que la tierra era plana
Como la cicatriz del nacimiento,
Como el dorso de la cruz de la que pendo,
Como esta ciudad que no me deja seguirla.

III
Para otros ella ha sido
Alimento y dádiva.
Pero sólo a mí, como a un niño,
Me ha tomado de la mano,
Para mostrarme su luz.

 

ORDALÍA

Soy eterno. Laceré el costado de todo el que quiso redimir
me y ofendí  de pensamiento,  palabras,  obra y omisión a
los que osaron amarme.  Viví complacido en el dolor junto
a los amigos que nunca me conocieron realmente ni supie-
ron  del secreto y  voluptuoso estremecimiento al ver  una
mueca de dolor,  un grito  desgarrando con hojas  de hielo
el cálido ritual de la brisa.

De mis enemigos no hablo pues nunca temí agresiones re-
pentinas  o infundadas.  He esperado  siempre  ser herido,
tanto  como siempre,  aún sin  quererlo, he hecho daño  y
causado miedo; privilegios de dioses y de bestias.

Y ahora que no hay nadie  a mi lado ni lo habrá jamás,  no
lamento esta soledad que sin saberlo  anhelé siempre,  co-mo  lamento  en cambio  el no  poder  hacer daño  a nadie 
nunca más.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

GÊNESE

No terceiro dia conheci teu ventre e disse
"Faça-se a luz".
No quinto, lambí tuas lágrimas e vi que eram boas
porque nos lavabam a ambos.
No sétimo descansei de ti, e vi que a serpente
era boa como tua língua, mansa como teus olhos abertos.

Depois enviei um anjo vestido de fogo
para que nos apartassem um do outro,
e poder dizer:
"No princípio era o verbo, e era uno com tua ausência".

TRIBUTO

                                    "Outside this monument, the snow
Catches, star-shaped,
In the vaginal leaves of old magnolias."
Robert Hass

I
Ignorava que a terra
fosse redonda
Até que recorri trezentos e setenta e sete quilômetros
Buscando tua casa
E cheguei à minha:
Esta solidão que encerra o círculo.
Aprendi
Que viajante é quem não volta,
Não quem regressa.

II
Alguém disse que a terra era redonda como um seio,
Mas ela falou no meu ouvido e disse
Que a terra era plana
Como a cicatriz do nascimento,
Como o dorso da cruz da que pendo,
Como esta cidade que não me deixa segui-la.

III
Para outros ela tem sido
Alimento e dádiva.
Mas só a mim, como a um menino,
Agarrou a minha mão,
Para mostrar-me sua luz.

 

CALVÁRIO

Sou eterno. Lançarei a lateral de tudo o que quis redimir
e me ofendi de pensamento,   palavras,  obra e omissão
aos que ousaram amar-me.   Viví  contente na dor junto
aos amigos que nunca  me conheceram  realmente  nem
souberam o segredo y voluptuoso estremecimento ao ver  uma careta de dor,  um grito  desgarrando com folhas de
gelo o cálido ritual da brisa.

De meus inimigos não falo pois nunca temi agressões re-
pentinas  ou infundadas.  Eu esperei   sempre  ser ferido,
tanto como sempre, ainda sem querê-lo, provoquei dano 
e causado medo; privilégios de deuses e de bestas.

E agora que não tem  ninguém  ao meu lado nem haverá
jamais,  não lamento esta solidão que sem sabê-lo dese-
jei  sempre,  como lamento  no entanto  não poder fazer
dano a ninguém nunca mais.

 

 

*

 

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Página publicada em dezembro de 2022

 

 

 


 

 

 
 
 
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